domingo, 20 de agosto de 2017

Ficarão os livros com parte da alma dos leitores?


Voltei.Sete meses depois da última passagem, aqui estou de novo.
E para celebrar o regresso, nada melhor que falar da minha paixão: os livros. Tenho muitos interesses (música, viagens, fotografia, política autárquica, etc.) mas nenhum passatempo me absorve tanto como a leitura.
Nestes últimos meses (tal como noutras épocas difíceis da minha vida) foram os livros os companheiros fiéis, sempre disponíveis para me ajudar a encarar o quotidiano de forma positiva.
Neste espaço de tempo (entre janeiro e agosto), li mais de duas dezenas (ficam de fora os livros técnicos, sobretudo na área do direito administrativo, de que tanto gosto, e que houve que consultar por motivos profissionais).
Trago-vos hoje, de novo, um dos que mais gostei: O homem que escrevia azulejos, de Álvaro Laborinho Lúcio (e sobre o qual já aqui tinha falado).
Sublinhei quase todas as páginas (um hábito que tenho sempre que encontro frases que considero terem um conteúdo que vai muito além da palavra escrita e que nos contam uma outra história nas suas entrelinhas)... Aliás, são estes os livros que mais aprecio pois adoro viajar por estes caminhos invisíveis mas que nos dão uma enorme sensação de liberdade... liberdade de pensar, de refletir, de encontrar a nossa própria história por entre o enredo que o autor nos apresenta.
Por isso a pergunta que uma avó faz ao neto: "Sabes que os livros ficam com parte da alma dos leitores?" exprime tão bem o meu sentir. Porque, de facto, se é verdade que os livros me dão tanto, em cada um fica também um pedaço de mim. Daí não me conseguir separar de nenhum livro e a biblioteca cá de casa seja já imensa.

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