segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Alegria de nome, mas uma triste realidade

Quinta da Alegria, Cacilhas, concelho de Almada. Imagens captadas no dia 19-08-2017.


Dada a proximidade das eleições autárquicas, trago hoje para reflexão um tema que muito me preocupa: a preservação do património cultural.
As fotografias ilustram o estado de degradação de um imóvel que, não sendo classificado, não deixa de fazer parte da história e identidade de Cacilhas (a Quinta da Alegria) e, por isso, é lamentável assistir ao seu desmoronar.
Em 2017 a Câmara Municipal de Almada manteve o agravamento da taxa do IMI para os prédios devolutos e/ou em ruínas e costuma afixar uma placa no local esclarecendo a população sobre essa medida. Todavia, no caso em apreço, não há qualquer informação (ou talvez tenha havido e a placa tivesse sido derrubada). Mas será essa medida suficiente para chamar à responsabilidade os proprietários? Que outras medidas podem (devem?) ser adotadas pela autarquia no sentido de preservar a memória deste lugar que deu nome ao bairro onde se insere?

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