quinta-feira, 14 de julho de 2016

Antigas instalações da Assembleia Distrital de Lisboa: abandonadas até quando?


A propósito dos edifícios na imagem acima, sitos na Rua José Estêvão, 135 e 137, em Lisboa, escrevi no blogue Arquivo da Assembleia Distrital de Lisboa, em dezembro de 2015, um artigo em que terminava com as seguintes perguntas:

«Qual irá ser o comportamento da Câmara Municipal de Lisboa perante o novo Governo? Continuarão os serviços municipais a ser convenientemente indiferentes?
Que futuro reservará a Direção-Geral do Tesouro e Finanças para estes edifícios? Deixá-los-á devolutos até à degradação total?
Que pensará desta situação o atual 1.º Ministro considerando que foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa vários mandatos com responsabilidade direta e ativa na falência da Assembleia Distrital de Lisboa?»

Hoje, passados mais de seis meses, o silêncio dos responsáveis sobre as matérias então questionadas continua e a juntar à ausência de resposta aos requerimentos apresentados (à Câmara Municipal de Lisboa e à Autoridade Nacional de Protecção Civil) temos o notório abandono daqueles dois imóveis (o n.º 135 e o n.º 137) onde dos nove pisos existentes em cada um apenas dois andares não estão devolutos (r/c e 1.º andar do n.º 137 ocupados pela Seção de Contra-ordenações da Divisão de Trânsito da PSP).
Convém esclarecer que à exceção das instalações dos ex-Serviços de Cultura da Assembleia Distrital de Lisboa (no 3.º andar do n.º 137 onde estava a Biblioteca e nas três caves do mesmo edifício onde se encontra o Arquivo Distrital), todos os andares desocupados estão completamente vazios.


Demonstração da má gestão que o Estado faz do seu património imobiliário e cultural. Por mais quanto tempo se irá manter esta situação de abandono?

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