segunda-feira, 7 de julho de 2014

A campanha negra. Não pode, antes, ser azul?


No sábado passado publiquei o texto que se segue em vários grupos a que pertenço no Facebook, entre eles o "Notícias sem Censura", onde o assunto da Assembleia Distrital de Lisboa causou bastante incómodo e chegou a ser comparado com uma "campanha negra" anti-Costa.

(Caramba, bem podiam colori-la com outro tom. Não pode antes ser azul? Prefiro!)

As calúnias que me foram dirigidas são tão reles que nem sequer mereceram resposta, mas isso não me impede de aqui apresentá-las no meu blogue pessoal.

E embora aquele grupo seja fechado tem quase dezassete mil membros pelo que aquilo que lá se diz não é propriamente privado, ou seja, o direito de denúncia que me assiste não fere quaisquer direitos de privacidade de ninguém.

O QUE É PRÓPRIO DAS DITADURAS

«Vem este meu texto a propósito de um artigo de opinião da deputada do PS Catarina Marcelino, publicado no jornal Semmais" de hoje [05-07-2014] e que termina assim: «Chamar traidor a António Costa é um ato antidemocrático, um adjetivo que não se adequa à Declaração de Princípios do PS, porque só nas ditaduras quem discorda é traidor.»
Quando li estas palavras pensei: mas que hipocrisia!
Pelos vistos os apoiantes de António Costa preocupam-se mais com os adjetivos utilizados para o classificar do que com a essência dos atos praticados pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, sendo que esses sim, são verdadeiros atentados à Democracia e ao Estado de Direito, quiçá mesmo comportamentos próprios de regimes totalitários (sejamos sinceros: próprios das Ditaduras).
Todavia, e apesar de ter sido uma das deputadas que na "Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública" recebeu a Comissão de Trabalhadores das Assembleia Distritais, no dia 30-01-2014, e saber os problemas que na Assembleia Distrital de Lisboa estavam a ser vividos por culpa exclusiva da posição intransigente de António Costa, assumida a título pessoal, à margem da lei e à revelia dos órgãos autárquicos do município (que nunca se manifestaram sobre o assunto), ainda assim Catarina Marcelino prefere considerar próprio das ditaduras o adjetivo traidor mas dar o seu apoio incondicional àquele que, de forma ditatorial, tem vindo a atropelar cruelmente os direitos dos trabalhadores da ADL por mero capricho político.
De facto, assim não dá.

Ou será que, afinal, a Declaração de Princípios do PS não se compagina com a palavra traidor mas já permite atitudes como a de António Costa contra os trabalhadores da ADL?»


E se pensam que são comentários como estes que me farão desistir, estão muito enganados.

Sem comentários:

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