domingo, 27 de maio de 2012

Uma estranha ideia de progresso!


Que estranha ideia de progresso é esta que as obras do POLIS trouxeram à Costa de Caparica e deixaram a frente de praias neste magnífico estado?

5 comentários:

Fernando Sousa da Pena disse...

É o progresso da D. Maria Emília de Sousa e do Dr. António Neves. O progresso do betão e do mau uso do dinheiro dos contribuintes. O progresso do niilismo e da terra queimada. O progresso do deserto de ideias. O progresso da especulação imobiliária por uma terra sem futuro.

Anónimo disse...

Caro sr. da Pena
Diga lá então quais as suas propostas, manter a Costa como estava? Costumava ir lá, àqueles bares degradados?

Essa Praça e alguns passadiços em Madeira de facto nao funcionaram na areia, mas não lhe parece que isso é erro técnico?

E para futuro sustentável, gostaria de manter aquele chunguisse dos parques de campismo Sul, como estão actualmente?

Eu sei que é prática habitual entre os politicos municipais ofenderem os outros como se isso fosse normal, mas parece-lhe boa ideia contestar as ideias adversárias logo desta maneira? Gosta que lhe façam o mesmo (aí se calhar tem razão, pois os outros não são muito melhores!)?

Anónimo disse...

Mais um cego mental este anónimo.
Só porcaria e estes débeis não vêem, tão limitados que estão pelo caciquismo político pcp.
Tristeza de banda larga!

Fernando Sousa da Pena disse...

Conhece muito bem as minhas propostas. Com muito menos dinheiro e mais vontade, a requalificação da Costa poderia ser feita, valorizando-a como destino turístico de todo o ano e apostando na paisagem e na natureza. Como o vejo interessado em aprender, e correspondendo às boas maneiras que insiste em usar, posso repetir algumas ideias:

1) A Paisagem Protegida da Arriba Fóssil requalificada como Parque Natural.

2) Uma rede de corredores verdes que integram o espaço natural com o espaço edificado.

3) Valorização das Terras da Costa e promoção de uma marca registada de produtos ali produzidos.

4) Aposta num centro de investigação científica em oceanografia.

5) Metro até ao centro, com ligação ao comboio de praia.

6) Parques de estacionamento dissuasores à entrada da Costa (e não em cima das praias).

7) Utilização de materiais enquadrados com a paisagem e fortemente resistentes à erosão provocada pela humidade, pelo sal e pelo sol.

8) Identidade arquitectónica dos espaços de hotelaria.

9) Polícia Municipal para reforço da segurança de cidadãos e propriedade. Nenhuma terra consegue ser atractiva se as pessoas se sentem inseguras.

10) Limpeza urbana e das praias diária e eficaz.

Os parques que estão são o produto da incúria da Câmara Municipal, que não consegue sequer que se cumpra a lei. Se a alternativa é derrubar larga mancha de pinhal para mandar com milhares de utentes e carros para uma território já tão maltratado...

O bairro clandestino à entrada da Costa, a degradação do espaço público, o lixo, o vandalismo, o turismo de toalha estendida, são a imagem de uma Câmara e de uma Presidente que desistiram dos cidadãos para andarem entretidos com megalomanias, propaganda e betão.

O que esta Câmara tem feito da Costa é indecoroso. Um Polis que repete erros graves e aposta na pressão imobiliária e rodoviária não é certamente solução, a não ser para as contas bancárias de alguns...

Anónimo disse...

Caro sr. da Pena

Requalificar a Costa com menos dinheiro é óptimo, com isso devemos estar quase tidos de acordo (até a presidente).

Transformar a Arriba em Parque Natural tem custos consideráveis (€), e implicava outras dificuldades administrativas, mas pode ser positivo.

A rede de corredores verdes, só se for em moldes mediterrânicos, pois plantar relva nas areias da Costa é uma loucura ambiental.

Marca registada (!), mas há algo que os diferencie em termos de características dos demais?

Centro de investigação era bom, mas o de Cascais já vive de falta de fundos, acha mesmo que teria sucesso nesta conjuntura?

5, 6 e 7 concordo

Os hotéis foram alvo de avaliação arquitectónica, podemos gostar mais ou menos mas nesse caso temos de interferir com a liberdade criativa dos arquitetos, não me parece pacifico. Mas concordo que alguns estão esquisitos.

9 e 10, boas ideias mas muito caras. Temos de decidir se queremos um espaço para o povo ou para turistas com posses (tipo Tróia), compatibilizar as duas opções não me parece viável.

Todos sabemos que a câmara tem grandes culpas nos parques existentes, mas a onda de libertinagem do pós revolução era muito difícil de parar, neste caso e pior ainda nas casas clandestinas. Resolver agora era demolir e começar de novo, mas não vejo ninguem com pulso para tal.

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